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Enviada em: 08/07/2017

O ato de riscar um papel, dependendo das circunstâncias em que for feito, pode se tornar uma produção artística sem precedentes. Contudo, regiões como São Paulo, no Brasil, é tida como uma cidade que impõe desafios para a produção da arte de rua ( grafite e pichação). Falta medidas públicas que instiguem a valorização dessa prática.       No início do ano de 2017, o prefeito de São paulo tomou a decisão de mandar apagar as produções feitas no centro urbano da cidade. Ao invés disso, ele poderia ter se empenhado, desde o momento em que assumiu seu cargo, na construção de espaços delimitados para a prática dessas atividades. Maior visão empreendedora, por parte do prefeito, teria per-cebido a possibilidade de geração de renda e reconhecimento desse profis-sional, nacional e internacionalmente, com a construção desses locais.       Como consequência da inexistência dessas áreas, a cidade é vista como um tela em branco por essas pessoas, onde, para alguns, não existe limites entre o espaço público e o privado. É o momento em que a liberdade de expressão do artista fere o direito individual de quem não aprecia essa cultura. Afinal, todos tem a obrigação de pagar seus impostos, logo, entende-se que todos gozam do direito de não gostar de ter sua propriedade como palco da expressão cultural do outro.          Por todos esses aspectos, entende-se que, essas pessoas precisam de condições estruturais para que suas artes sejam mais valorizadas. O principal desafio mostra-se em chamar a atenção do governo para a necessidade da construção dos lugares mencionados. Essa sinalização pode ser feita por meio de baixo-assinados e organização de protestos em frente a órgãos governamentais para que proposta de solução do problema ganhe visibilidade. Essa forma de reivindicar direitos é válida para qualquer classe artística que se sentir lesada pela a ausência do estado.