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Enviada em: 25/07/2017

O Brasil é reconhecidamente um país multicultural que, porém, não valoriza outras formas de expressão além das mais evidentes. Pouco se fala sobre a questão artística no país que vai muito além das novelas e músicas exportadas anualmente. As arte brasileira tem evoluído e é necessário acompanhá-la pois desse modo  será dado o devido valor.            Segundo o sociólogo e ativista dos direitos humanos, Herbert José de Sousa, “um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo pela sua ciência; muda sim pela sua cultura”. Isso revela o caráter transformador que a produção cultural tem nas mais diversas camadas da sociedade.          Sabe-se, contudo, que grandes são os desafios enfrentados por pessoas que vivem da arte. Muitas vezes existe um enorme desconhecimento e preconceito sobre as formas de expressão consideradas não convencionais. O grafite comumente classificado como pichação é o exemplo mais evidente desse prejulgamento. Entretanto é importante salientar que enquanto esta aparece sob um contexto de revolta e marginalização, aquele é mundialmente reconhecido como arte.         Além do grafite, o funk também tem sido alvo de ideias preconcebidas. Muitas são as discussões sobre a lei de criminalização desse tipo de música. Caso aprovada isso seria um retrocesso tal qual no período da ditadura militar quando alguns estilos musicais, muito bem aceitos pela sociedade atual, foram sumariamente perseguidos.               Entende-se, portanto, que é importante o esclarecimento tanto da população quanto dos representantes sobre as novas formas de expressão existentes no país. Para isso, mais essencial ainda é a organização de grupos interessados em dar visibilidade à tipos de arte menos conhecidas ou mal julgadas. Além disso, incentivos do governo através do Ministério da Cultura e das Secretarias de Cultura dos estados e municípios ajudariam a divulgar e a promover o crescimento artístico no país.