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Enviada em: 03/10/2017

A Arte,sempre foi um conceito relativo que varia seus métodos de expressão mas tem como denominador comum em todo mundo a característica de revelar  os contextos humanos e sociais de cada época,engrandecendo a cultura popular e consequentemente a história de cada povo.Atualmente no Brasil,os desafios da produção artística em diversos setores refletem a problemática da desvalorização de diversos talentos como os dos pintores,intérpretes ou músicos,acarretada pela falta de incentivos e preconceitos coletivos.                                                                                                           Desde antes do primeiro reinado,a importação dos movimentos artísticos marcou o processo de aculturamento  do país.Um dos fatores pioneiros para isso foi a vinda da família real que trouxe consigo os padrões europeus de teatro,música e pinturas.Atualmente,esse legado foi adaptado ao contexto do séc.xxi,no qual essas artes se concentram no centros urbanos que passam a mediar as manifestações de pensamento de diversas gerações e classes sociais através de artes como muros grafitados,danças de rua e sons como rap e funk.Todavia,tal como na era da Monarquia,os investimentos às artes centrou-se em agrados a elite, o que desestimula e prejudica a ascensão de inúmeros artistas que constituem o caráter da nação brasileira e representam genuinamente os atributos da nação por meio de suas exposições,inferindo indiretamente um padrão oligárquico do que deve ser visto.                           Tendo em vista esse contexto atual,pode-se afirmar também que a ausência de gastos nos setores culturais também afeta a própria evolução social,considerando que mais de 100 mil jovens saíram da linha da pobreza devido suas profissionalizações nos setores de dança,pinturas e artes plásticas,como afirmam os grafiteiros gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo que têm como símbolos de seus trabalhos a reflexão da pobreza e injustiças do país.Outro elemento que contribui para essa exclusão é a marginalização de certas artes por surgirem de centros pobres,como o grafite que cotidianamente é marginalizado e confundido com a pichação,sendo esta:uma afronta as leis e orgãos da justiça ao exibirem publicamente apenas símbolos de gangues e frases pejorativas de cunhos criminosos .Já nos setores da cultura,43,5% de investimentos foram cortados,gerando por conseguinte o cancelamento das obras teatrais e musicais empobrecendo o repertório sócio-cultural nacional de lazer,além de lesar os integrantes desses projetos que depõem de tempo e esperança nesses.                                Destarte,o desequilíbrio de investimentos nas obras culturais da nação impacta diretamente no desenvolvimento social da população,portanto,é necessário que os Estado Municipais em acordo com ONGs assistencialistas e culturais promovam nas periferias centros de música,peças e artes plásticas a fim de facilitar ainda na infância um processo inclusivo que incentive produções artística no país.