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Enviada em: 11/08/2017

A construção das artes na identidade e dignidade do indivíduo    Pinturas, quadros, concertos, músicas, teatro e grafites. Esses são os elementos que caracterizam o mundo artístico e representam a cultura de diversas nações. Todavia, essas representações no Brasil, é datada de falta de conhecimento e valorização, pois a maioria do país enxerga as artes como uma brincadeira, e não, como profissão. Dessa forma, sendo carregada de estigmas, os artistas se tornam marginalizados enquanto o Governo se torna repressor.   Nesse contexto, em meados de 2016, o Prefeito João Dória, decide criar uma lei que prende e multa aqueles que não grafitarem nos lugares determinados. É notável que esse governante desconheça a situação dos jovens da periferia, uma vez que, eles se sentem invisibilizados e pintar nas cidades faz com que se sintam ouvidos diante da exclusão social. Vale ressaltar que  desse meio se sobressaiu o artista americano Basquiat, em que seus desenhos ganharam notoriedade político- social, tornando-o ícone do grafite.   Nessa perspectiva, outra medida carregada de preconceito, é a proposta de um vereador brasileiro de criminalizar o funk. É perceptível que ele desqualifica toda a construção cultural do percurso da música, que teve origem nos subúrbios americanos até ser sincretizada pela juventude negra brasileira. Percebe-se que seu projeto é discriminatório, dessa maneira, atua como sendo repressivo.   Torna-se evidente, portanto, que é preciso que haja uma mudança de mentalidade por parte de todos para reconhecer que a produção artística retrata a história do Brasil. Logo, o Ministério da Cultura aliado a empresas privadas, deve promover programas artísticos e o Estado deve construir centros culturais através de subsídios fiscais. Urge, também, que o MEC aliado ao Governo, implemente oficinas de artes nas escolas. Só assim, os artistas sairão da margem da sociedade,e dessa forma, é possível que haja o aparecimento de ícones brasileiros.