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Enviada em: 31/10/2017

Na semana de arte moderna de 1992, artistas participantes enfrentaram diversas maneiras de preconceitos, por proporem fuga aos padrões preestabelecidos. Nesse contexto, pode-se afirmar que na conjuntura vigente tal forma de expressão ainda apresenta desafios, tais como a ausência de valorização profissional, além de discriminação de artes minoritárias. Com isso, convém discutir tal problema, sendo essa contribuidora para a valorização da cultura.       Ademais, a arte possui papel fundamental na construção da identidade de um país, a exemplo da proposta na semana de 22 em que buscava-se impor arte brasileira e romper com influências estrangeiras. Contudo, no corpo social a oferta dessa como matéria escolar e disponibilização de escolas artísticas públicas são deficitárias desvalorizando tal expressão. Outrossim, essa é pouco reconhecida como profissão e sim apenas como hobby, dificultando o ramo.       Vale também ressaltar que, formas minoritárias de arte, a exemplo de grafite e pichação, ainda são discriminadas e julgadas como vandalismo devido a imposição de padrões considerados como belos e que descartam o diferente. Além disso, apesar de tais serem importantes como maneira de expressão e manifesto, ainda são considerados como crimes no Brasil, marginalizando quem as produzem.       Diante do exposto, é perceptível que produção artística no Brasil ainda enfrenta diversos desafios, não apenas de falta de apoio e incentivo, mas também de incompreensão de preconceito. Nesse sentido, é de fundamental importância que instituições governamentais aumentem a relevância escolar de matérias como pintura, dança e teatro, além de oferecerem escolas públicas especialistas em tais com qualidade. Ademais, deixem de tratar grafiteiros como marginais e busquem dialogar com esses levando-os a maneiras legalizadas de artes. Com isso, os artistas brasileiros seriam incentivados e sua arte se tornaria mais importante.