Materiais:
Enviada em: 18/10/2017

A arte urbana não é uma invenção atual, desde períodos antigos, gregos e romanos usavam muros para transmitir mensagens com o intuito de sujar a reputação de pessoas que roubavam nos jogos olímpicos. Entretanto, atualmente, as produções artísticas têm sofrido bastante preconceito e discriminação.    Segundo Bauman, “Nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem.” De maneira análoga, este pensamento reflete a importância da arte crítica para a busca das conquistas sociais, sendo uma manifestação contemporânea. Contrario a este prisma, podemos citar o que houve em São Paulo quando o prefeito João Doria mandou pintar de cinza muros e avenidas com grafites. Tirando assim o direito de se manifestar artisticamente pela cidade.      Ademais, a arte urbana, com o grafite, poemas, instalações, danças entre outros, reflete as necessidades individuais e coletivas de integração da população periférica à realidade cultural e social do país. Além disso, é uma porta de entrada para a aplicação das potencialidades dos jovens brasileiros, atuando como suporte de inclusão.      Portanto, medidas são necessárias para acabar com a discriminação as artes. É mister que o Ministério da Educação junto ao Ministério da Cultura devem criar oficinas de teatro, dança e pintura, como forma de dar mais relevância ao fazer artístico no ambiente escolar. Além disso, promover apresentações artísticas para as comunidades. E haver uma mobilização nacional, através das redes sociais, de esclarecimento para a sociedade do real sentido de tais movimentos. Além disso, o Congresso Nacional abrir uma consulta pública para a descriminalização da prática. Para, assim, obter apoio popular e fomentar a contínua participação política.