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Enviada em: 11/09/2017

O Padrão social da cultura   A dificuldade na produção artística no Brasil, se deve pelo investimento que há nesse setor, tanto na execução quanto em educar a população a valorizar a cultura brasileira. Então faz-se necessário investir e desmistificar o conceito de arte relacionado a padrões sociais, para que assim haja uma melhoria na democratização cultural no país.   Do mesmo modo que a "Semana da Arte" em 1922 quebrou paradigmas, valorizando o povo e a cultura brasileira, outros movimentos como: o Rap e o Grafite buscam hoje  afirmação e reconhecimento da população com essa arte. Porém a falta de investimentos em educar e promover atividades culturais nas escolas, parques e praças, faz com que movimentos artísticos nacionais, e principalmente vindos da periferia, sejam reconhecidos vagarosamente.    Outro fator é a criminalização das artes promovidas por pessoas de baixa renda. Preconceito que acontece desde a escravidão, quando negros sofriam violentas penas ao manifestar sua cultura, ou também, o samba nas favelas cariocas, muitas vezes recriminado por muitos anos no começo do século XX. Assim, todas essas manifestações provam que há falta de democratização na cultura brasileira, e entende-se que só há valorização das artes de um único núcleo da sociedade.    Faz-se, então necessária a promoção cultural nos ambientes públicos das cidades. Importante também a introdução de matérias pelo Ministério da Educação (MEC), que valorize as manifestações populares, como a junção de disciplinas de  História e Sociologia com a música, dança e teatro, para que haja um entendimento sobre cada movimento artístico, principalmente os nacionais. Outra maneira é a criação de Oficinas semanais que promovam apresentações artísticas, no meio escolar, incentivados pelo Corpo docente,  para que assim, o Grafite, o Break e outras manifestações populares possam ser vistas não só nas ruas mas também nas escolas.