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Enviada em: 23/10/2017

Na Semana de Arte Moderna de 1922, os artistas modernistas encontraram na alta sociedade de São Paulo a rejeição e as fortes críticas ao novo tipo de arte proposta. Atualmente, as produções artísticas só tem valorização quando expostas em grandes museus e respeitam os princípios conservadores, além de terem pouquíssimo incentivo governamental.     Dessa forma, a falta de incentivos para o desenvolvimento da produção artística é seu principal desafio.A arte não tem mais grande espaço nas escolas do Brasil desde a sua retirada da lista de matérias obrigatórias e a extinção do Ministério da Cultura dificultou a promoção de apresentações e exposições abertas ao público.Com tais mudanças, os principais prejudicados foram os cidadãos de comunidades carentes,que, em sua maioria, não têm como pagar para prestigiar tais eventos.    Também cabe ressaltar que o conservadorismo continua a limitar o contato da população com artes desvinculadas do cristianismo e sua visão de mundo.Um exemplo disso foi o boicote da bancada evangélica a uma recente exposição feita no Museu de Arte de São Paulo, onde quadros e instalações foram julgados obscenos, sem dar ao artista espaço para contestar tais acusações.    Visto que os principais obstáculos para a produção artística no Brasil são a falta de incentivos governamentais e o forte tradicionalismo, o Ministério da Educação deve inserir atividades como arte com materiais reciclados, desenho e teatro como aulas oferecidas em todas unidades de ensino.Por sua vez, as ONGs destinadas ao desenvolvimento da arte devem instalar centros em comunidades carentes e promover aulas de história da arte, além de mutirões para colorir espaços do bairro, como pintar e desenhar em muros e locais em que for permitido.Essas atitudes levariam os jovens a se familiarizarem com a cultura artística e incentivaria o desenvolvimento da mesma.