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Enviada em: 28/10/2017

A arte e configura como uma das principais formas de expressão e representação das sociedades. Por muito tempo, foi restrita a uma pequena parcela da população, a das classes mais elevadas. Hoje, embora esteja mais difundida e tenha um alcance maior, ainda são muitos os desafio que o artista contemporâneo encontra no seu processo de produção, seja em razão do preconceito ou no que tange a outros problemas sociais, como as desigualdades.   Primordialmente é essencial compreender que, incentivar a arte significa atuar na construção da identidade cultural de um país. Entretanto, o que ocorre no Brasil é o oposto, tanto no que diz repeito a educação, visto que o currículo escolar é deficitário em relação a disciplinas voltadas a pintura, dança, música e outras formas de expressão. Bem como existe um preconceito e desvalorização dos profissionais que trabalham com a arte, em detrimento de outras ocupações, consideradas mais importantes pela sociedade.   Paralelo a isso existe também uma repressão das manifestações artísticas representativas das minorias, que muitas vezes são fruto das desigualdades sociais, como o funk e o grafite. Isso acaba gerando um processo de elitização da arte, no qual existe o menosprezo as manifestações mais livres e onde a arte deixa de exercer o seu papel de inclusão social e de promoção da cidadania, pois se restringiria, assim como na era clássica, aqueles das classes mais altas.    Portanto, se faz necessário a adoção de medidas que alterem esse quadro. As escolas devem incluir em sua grade curricular matérias sobre  processos artísticos, visando incentivar seus alunos. Bem como as ONGs devem promover projetos de apresentação dos artistas locais, para que eles possam ter mais notoriedade. Além disso, a sociedade deve atuar no sentido de interromper o pensamento preconceituoso em relação as diferentes formas de arte, para que elas tenham mais espaço.