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Enviada em: 06/04/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a situação do artista, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse contexto, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.       É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado no sociedade. De maneira análoga é possível perceber que, no Brasil, a falta de recursos aos artistas rompe essa harmonia, haja vista que a cultura é o principal fator mudança de qualquer país.      Outrossim, destaca-se a mudança da ideário artístico com o passar dos tempos, a arte contemporânea vêm causando incômodos à sociedade, como por exemplo a publicação do portal G1, sobre a interação de uma criança com um homem nu no museu de São Paulo, causou bastante polêmica nas redes sociais .      Conforme o ideário Newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte, é mister uma aplicação de força contra os desafios da produção artística no Brasil, buscando uma solução para o impasse. Destarte, o Ministério da Cultura deve criar projetos com locais adequados, voltados para a descoberta de novos talentos na sociedade brasileira, com todo o suporte necessário, promovendo assim uma oportunidade para os cidadãos seguirem em uma carreira artística. O Ministério da Educação (MEC), deve instituir nas escolas aulas de teatro, de dança ou pintura, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.