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Enviada em: 07/04/2018

Durante a Ditadura Militar qualquer tipo de manifestação artística com o caráter político era censura, pois a arte contribui para libertação do homem, criando condições para um posicionamento crítico. Hoje, apesar de grandes mudanças que ocorreram ainda há o paradigma que a arte é apenas rebeldia. Trazendo assim, sérios problemas para sociedade.   Em primeiro lugar, a Constituição Federal de 1988 diz que todo cidadão tem o direito da liberdade de expressão. Porém, existe ainda preconceito sobre a produção artística, principalmente o grafite, que muitas vezes é considerado como vandalismo pelas pessoas, assim como ocorreu com os modernistas em 1922, artistas brasileiros sofreram diversos obstáculos como a dificuldade do prestígio e aceitação social. Dessa forma, a liberdade de expressão de muitos é oprimida.    Além disso, há pouco incentivo de produção artística nas redes de ensino do Brasil. Segundo o filosofo Rui Barbosa: não é possível está dentro da civilização e fora da arte. Nesse sentido, a arte se torna crucial para sociedade, pois contribui para formação moral do indivíduo. Entretanto, nas escolas brasileiras não há oportunidades de aprofundamento no mundo da arte. Dessa forma, é notório a urgência de mudanças.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Nesse contexto, o MEC junto com o Ministério da Cultura poderia implantar em todas escolas públicas e privadas, por meio de verbas investir na construção de salas para oficinas de teatro, música, dança e do grafite, como uma atividade a mais no currículo escolar, valendo ponto para quem participar. Com o objetivo de despertar o interesse dos alunos pela criação artística,formando pensamentos críticos para melhorar a sociedade e minimizando a censura radical que ocorreu em 1964.