Enviada em: 07/04/2018

A forma certa de expressar a arte        Na limiar do século XXI, as expressões artísticas vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade brasileira, um exemplo disso é a cidade de São Paulo, com sua diversidade em manifestações culturais, espalhadas por vários muros da capital. Mas ao de falar arte feita com os jatos de tinta, devemos dividir o que realmente pode ser considerado arte, e o que é vandalismo.      A arte vem sido apresentada de diversas formas na sociedade brasileira, uma delas são os grafites, imagens feitas para causar algum tipo de sentimento ou reflexão para quem as aprecia. Essa arte merece o seu respeito e espaço na sociedade, haja vista que representam o meio que muitos jovens encontraram para representar o que vivem, além de chamar a atenção da população para algumas áreas da sociedade que poucas vezes são percebidas.         Ressalta-se que paralelo ao grafite vem a pichação, que é caracterizada por frases ou símbolos, gravados com jatos permanentes de tinta, que normalmente fazem críticas não só a política mas também aos problemas sociais. Essa forma de arte costuma ser mais repudiada, visto que em grande parte das vezes danifica os patrimônios públicos e privados, sendo assim considerado vandalismo.       É evidente, portanto, que ainda há grandes entraves para garantir a liberdade das expressões artísticas e culturais na sociedade brasileira. Como ja dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos juntamente com grafiteiros, que discutam o como a arte deve ser expressada e os lugares certos para isso, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como a alegoria de Platão.