Enviada em: 13/04/2018

A classe artística, conhecida historicamente por estar a frente do seu tempo, enfrenta diversas dificuldades. Tais como, falta de investimento do governo, preconceito por parte da população, opressão e até mesmo boicote como foi o caso da exposição Queermuseu em Porto Alegre.  Esse cenário impõe  muitas dificuldades à quem trabalha com arte, falta de investimento e projetos sociais que valorizem essa profissão mostram o  completo descaso com essa classe acabam desmotivando a maioria dos profissionais deste ramo, para o país isto traz um grande impacto social uma vez que a população fica sem acesso a um universo de informações que quebram os paradigmas sociais convencionais.  Convém ressaltar, que em alguns casos são tomadas medidas bem mais drásticas que o necessário, ferindo completamente a liberdade de expressão do artista. Em Porto Alegre, recentemente, a exposição Queermuseu, foi boicotada por expor temas relativamente sensíveis  às crianças. Isto poderia ter sido evitado com uma simples imposição de faixa etária para visitação, sem necessidade de fechar a exposição. Além disso é de se esperar que em uma democracia a constituição preze pelos direitos individuais, sem fazer acepção de pessoas.  Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado junto ao ministério o público e a secretaria de cultura preservar os direitos dos artistas. O Estado com uma maior liberação de verbas para projetos sociais que envolvam diversas formas de arte o ministério público tratando da defesa da ordem jurídica, e a secretaria de cultura  para fornecer o suporte necessário e dar voz à classe artística brasileira perante as opressões da sociedade.