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Enviada em: 03/05/2018

"Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá". Tal fragmento poético, do escritor romântico Gonçalves Dias, descreve o sentimento nacionalista pela biodiversidade brasileira. Hoje, devido a negligência para com os recursos naturais, o verbo do poema deveria ser transmutado, de "tem" para "tinha". Na verdade, a preservação ambiental no Brasil não é vista como prioridade.    Nessa esteira de banalização, a postura do Estado age com maestria. Enquanto o Reino Unido projeta o fim do uso do combustível fóssil até 2040, e a criação de ruas e espaços limpos de poluição, o Governo Federal brasileiro decretou a abertura da reserva natural de cobre para a espoliação de fazendeiros e garimpeiros. Tal comparativo, expõe o que sinaliza uma consciência ambiental, de uma mentalidade retrógrada. Como substrato disso, percebe-se a crescente diminuição de biomas fundamentais para o equilíbrio ecológico, como a Mata Atlântica.    Outra desatenção recai sobre as atitudes antrópicas. Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria resultante das atividades humanas. Esse impacto pode ser positivo ou negativo. Todavia, a prevalência são modificações negativas. Sendo assim, o produto dessa alegação é um aumento significativo na extinção de animais substanciais na flora brasileira.    Depreende-se, portanto, que há necessidade de uma reeducação ambiental iminente. O Estado deve priorizar as questões ambientais, começando do impoluto, como a implantação da coleta seletiva em todos os estados, e evoluindo para o estabelecimento de leis literalmente funcionais, que protejam a rica biodiversidade brasileira. A escola também pode contribuir através de didáticas especias, ensinando as crianças da importância do respeito para com a natureza, a fim de iniciar o tratamento do problema desde a base, como prevenção. Logo, essa mazela será gradativamente vencida.