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Enviada em: 08/05/2018

Desequilíbrio. Esse é o termo mais adequado para ações humanas no ambiente natural. Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa no Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos naturais são infinitos. Nesse contexto, a sociedade brasileira tem feito uso das riquezas naturais de maneira errônea, como se fossem infindáveis. Assim, são grandes os desafios para harmoniosidade entre o homem e o meio ambiente, visto o uso exacerbado da nossa biodiversidade.    Muitas vezes, a relação entre o homem e o ambiente natural tem sido desarmoniosa e exacerbada. Ademais, a humanidade não procura fazer reposição das riquezas retiradas do meio ambiente. Em nosso país, um exemplo é a retirada das florestas para monocultura da soja, e o uso exagerado de agroquímicos, contaminando fontes hídricas, o ar e a vegetação. Somado a isso, a exposição a diversos pesticidas têm levado ao aumento de cânceres, doenças mentais como depressão, suicídio e abortos, como relata o Dossiê Abrasco, de 2015.    Por outro lado, no entanto, os desafios da relação entre o homem e o meio ambiente podem ser minimizados. Nesse sentido, como base na biodiversidade do nosso país, é possível a descoberta de compostos bioativos da flora brasileira, para ser utilizada de forma sustentável. Além disso, pesquisas envolvendo indução de resistência de variadas culturas, como soja, milho e algodão podem gerar plantas resistentes a patógenos e a diminuição do uso de agrotóxicos.    Portanto, em meio aos desafios, é possível o uso equilibrado do meio ambiente. Para isso, o Estado, juntamente com a mídia, devem informar a população através da televisão sobre o uso racional das nossas riquezas naturais. Além do mais, o Governo, juntamente com empresas como Bayer Brasil, devem incentivar pesquisas na descoberta de biomoléculas em substituição aos agroquímicos. Destarte, com o uso equilibrado da biodiversidade e todas as formas de vida do meio ambiente, os desafios da relação com o homem serão mitigados.