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Enviada em: 12/07/2018

A primeira Revolução Industrial alterou profundamente o estilo de vida de toda a sociedade, modificando, principalmente, o seu modo de produzir e consumir. Com isso, foi possível perceber, também, a enorme mudança provocada pelo homem ao meio ambiente, pois a demanda por recursos para sustentar esse novo ritmo foi se tornando cada vez maior. Hoje, a realidade encontrada é uma população que necessita de muito mais do que o planeta pode oferecer, resultando em enormes danos à natureza e, mesmo já se tendo consciência disso, ainda não foi encontrada uma forma de reverter esse quadro. Diante disso, uma discussão em torno desse tema faz- se necessária.  Em primeiro lugar, é indubitável que o consumismo é um dos principais responsáveis pelos danos causados ao meio. A sociedade consumista vista em boa parte do mundo prega o ter em detrimento do ser, ou seja, o que se tem é mais importante que o próprio ser. Isso leva a um consumo irracional e exagerado, aumentando a necessidade de extração de recursos para a produção e, consequentemente, o aumento da quantidade de lixo. Por conseqüência, os recursos vêm se esgotando cada vez mais, devido ao aumento da poluição das águas, do ar e do desmatamento.  No entanto, há uma preocupação mundial em relação a esse assunto, porém, grandes avanços ainda não puderam ser notados. Grandes conferências, entre vários países, como a última, realizada no Brasil, a Rio +20, visam discutir formas de minimizar os danos causados ao meio ambiente, entretanto, falta um engajamento real por parte dos países, principalmente por aqueles que mais poluem, para tentar diminuir esse problema, pois, muitas vezes, atrela-se a preservação ambiental aos danos à economia, desestimulando o interesse em relação a esse assunto.  Dessa forma, medidas devem ser adotadas para resolver o impasse. Partindo do pensamento do diretor do Greenpeace de que “Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente” fica evidente que é possível que a humanidade continue a se desenvolver sem causar tantos danos à natureza. Para isso, é preciso que os países trabalhem o consumo em meio às suas sociedades, alertando, através da mídia, sobre a importância de um consumo consciente, a fim de diminuir a demanda por matérias primas, poupando assim, os recursos naturais. Além disso, os Governos devem criar incentivos às empresas que se comprometerem com a diminuição dos impactos, diminuindo a poluição do ar e reciclando o seu próprio lixo, como um desconto nos impostos a serem pagos. Dessa forma, poderá ser criada uma relação harmoniosa entre o homem e a sociedade na qual ele vive.