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Enviada em: 01/07/2018

Homeostase.     Segundo o líder pacifista Mahatma Gandhi, não é preciso entrar para a história para fazer um mundo melhor. Nessa perspectiva, ficou estabelecido o dia mundial do meio ambiente, em 5 de junho, na qual busca ressaltar a importância da sustentabilidade. Entretanto, apesar da difusão de informações, o homem ainda têm hábitos negligencias com a natureza, o que foge da lógica de Gandhi, uma vez que não se preserva o suficiente para um futuro estável.    Em um primeiro plano, destaca-se o contexto capitalista atual como agravante dessa problemática. Sabe-se que deve haver uma relação de mutualismo entre esses dois elementos - natureza e indivíduo -, para que ambos sejam beneficiados e do meio ambiente seja retirado apenas o necessário. Contudo, empresas e corporações tendem a valorizar o avanço econômico em detrimento do ecológico, o que faz com que haja grande exploração dos recursos minerais e vegetais, segundo o Departamento de Meio Ambiente da ONU, resulta na degradação da biosfera. Sendo assim, o artigo 225 da Constituição Federal deve ser destacado, na qual prevê que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.     Ademais, convém ressaltar a participação das famílias brasileiras nesse processo. Segundo o filósofo francês Emile Durkheim, o homem, mais do que formador da sociedade, é produto dela; tende a manifestar suas ações influenciadas pelo próximo. O Brasil foi responsável por difundir, desde sua colonização, uma cultura insustentável que foi transmitido por gerações e se manifesta em ações diárias, como por exemplo, a emissão de dióxido de carbono pelos carros, que segundo o instituto Akatu, são liberadas 150 gramas desse composto químico por um quilômetro. Logo, para que haja diminuição de seus malefícios, campanhas a favor da preservação ambiental devem ser iniciadas, principalmente no ambiente doméstico, a fim de que influencie os jovens.     Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para a conservação da fauna e flora brasileira. Desse modo, cabe ao Governo Federal, órgão responsável pelo bem estar social, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, criar uma espécie de bonificação para empresas e organizações que se dedicarem à ações sustentáveis diminuindo a exploração da natureza, além da divulgação de métodos alternativos dentro do ambiente de trabalho, como por exemplo: se deslocar para o trabalho de bicicleta (quem morar perto) ou de metrô, a fim de promover a sustentabilidade. Por fim, pode-se chegar à Homeostase da relação do homem com o meio ambiente, termo que caracteriza o equilíbrio.