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Enviada em: 06/08/2018

No século XV, as grandes navegações de Portugal vieram a dar o estopim a um dos maiores temas da atualidade: Os desafios da relação entre o homem e o meio ambiente. À vista disso, os portugueses foram os primeiros a explorar e destruir a fauna nativa do país sem pensar nas consequências que isso traria. Nesse sentido, os brasileiros herdaram esse péssimo comportamento dos colonizadores e continuaram, gradativamente, nesses quinhentos anos, desmatar e poluir suas águas.       Em primeiro plano, a cidade de São Paulo é a mais desenvolvida do país e é conhecida como "Selva de Pedra", visto que toda área verde foi tomada pelo concreto. Em virtude disso, o desmatamento ocasionado para o "desenvolvimento da cidade" vem trazendo seus frutos, como, por exemplo, a variação climática e a mudança do ciclo hidrológico, que prejudica toda vivência social. Dessa maneira, as secas prolongadas, as quais quase secaram a barragem da Cantareira, as chuvas fortes fora de época, a insolação e a poluição do ar em níveis alarmantes é uma das causas da falta de árvores. Logo, segundo Aristóteles, apenas através da justiça pode-se alcançar o equilíbrio, ou seja, entende-se que só equiparando a natureza de forma justa a sociedade poderá viver em harmonia.        Ademais, a revitalização da água também deve entrar nesse processo de justiça por conta da destruição desse material. Isto posto, o desastre de Mariana, o qual despejou cerca de 34 milhões de quilômetros cúbicos de mineiro que foram espalhados por 700 km, além de prejudicar a fauna e a flora do local, contaminou toneladas de água, segundo o portal G1.  Além disso, a contaminação desse bem não aconteceu exclusivamente nesse episódio, pois diariamente uma quantidade exorbitante de materiais contaminados são jogados em afluentes por grades empresas, como o rio Tietê, por exemplo. Dessa forma, a falta de água que já é agravada pelo desmatamento, piora com a poluição do pouco que resta, dificultando tanto a relação social quanto ambiental.           Entende-se, portanto que cabe ao Ministério do Meio Ambiente, junto ao IBAMA, por intermédio de investimentos nas áreas contra o desmatamento, contratar e especializar fiscais para multar e punir infratores que desmatam tanto áreas urbanas quanto rurais, para que se evite derrubar mais arvores e, assim, as variações climáticas. Por fim, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, junto com Ministério de Comércio, por meio da criação de um protocolo, fazer com que todas empresas descontaminem seus materiais antes de serem descartadas no rio, que economizem água e que promovam projetos de sustentabilidade em suas comunidades mais próximas, como a educação de reutilização e reciclagem de materiais que envolvam a madeira e, também, promover a plantação de árvores em escolas, parques e áreas públicas, isso tudo em troca de incentivos fiscais e isenção de impostos.