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Enviada em: 06/08/2018

É de conhecimento geral que, atualmente, a degradação do meio ambiente é um dos problemas mais evidentes na sociedade brasileira. É mediante tal questão que muitas espécies de animais e de plantas são colocadas em risco de extinção. Nesse contexto, é indispensável salientar que a carência do poder público está entre as causas da problemática, haja vista que as legislações vigentes não conseguem diminuir os impactos negativos sobre os recursos naturais. Diante disso, vale discutir a insuficiência pública para com a preservação da biodiversidade do Brasil e a importância da educação para a evolução do país, bem como a atuação do Estado no âmbito da solução desse impasse.      Em primeiro plano, analisa-se que o espaço ambiental brasileiro está ameaçado pelo avanço do capitalismo. Isso porque, segundo o ambientalista Alexandre Von Hundboldt, o desmatamento e a progressão das atividades mineradoras interferem no ciclo da natureza. Por causa disso, os recursos hídricos, o ar atmosférico e a qualidade do solo tornam-se inapropriados para a manutenção da biodiversidade "verde e amarela". Seguindo essa linha de raciocínio, o filósofo Hans Jonas sustenta a ideia de que a preservação ambiental é a ciência que precede todas as demais, pois garante a vida das gerações futuras. De maneira análoga, é possível perceber que, por ineficiência da Lei Ambiental de 1998 - que limita o desmatamento -, a degradação do meio ambiente ainda é latente no Brasil.      Outro ponto em destaque nessa temática é a relevância da educação para o desenvolvimento da nação. Nesse sentido, o educador Paulo Freire defende o pensamento de que se a educação não pode transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Fazendo jus desse conceito, é imprescindível que as noções de redução do consumo, de reutilização e de reciclagem sejam estimuladas pela escola. Nessa ótica, estudos do Instituto de Pesquisa de Campinas indicam que a decomposição das sacolas plásticas pode demorar mais de 400 anos e, por causa disso, a produção  deve ser urgentemente reduzida e os já existentes precisam passar por processos de reciclagem. Sendo assim, é necessário uma mudança nos valores da sociedade.      Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para minimizar os impactos negativos entre a relação do homem com o meio ambiente. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente criar um projeto para estimular o uso de materiais biodegradáveis em detrimento do polietileno - plástico. De modo que sejam fornecidas sacolas reutilizáveis em supermercados e as empresas que comercializarem "canudinhos" com policelulose - material facilmente decomposto por microorganismo - receberão incentivos fiscais. Com isso, será possível evitar que muitos animais marinhos sejam sufocados por sacolas plásticas e a redução do consumo colaborará para a diminuição da poluição atmosférica.