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Enviada em: 09/08/2018

Há muitas eras, desde o surgimento do primeiro mamífero em solo terrestre, se viu necessário uma relação harmônica entre animais e o meio em que eles vivem. No entanto, com o advento da Primeira Revolução Industrial, há cerca de trezentos anos atrás, e com o fenômeno da globalização, que ainda ocorre na contemporaneidade, a convivência entre homem e natureza tornou-se problemática, fazendo especialistas de todo o mundo buscarem meios de contornar tal ocorrência e retomar à antiga simetria com essas duas formas de vida.     Como já foi teorizado, a evolução da vida humana para a realidade vivenciada atualmente possui uma penalidade, uma vez que o indivíduo explora os recursos naturais encontrados no planeta de forma imprudente. O uso exacerbado de riquezas ambientais tem sido amplamente debatido, principalmente nas últimas três décadas, e já virou abordagem de famosos longa-metragens, como a produção áudio visual Wall-E, do estúdio Pixar. O filme nos apresenta um futuro utópico, onde a Terra tornou-se um lugar árido e sem condição alguma de abrigar vida, graças à ação antrópica desenfreada. Cercado de lixo por todos os lugares, o cenário apresentado na oscarizada animação não será, infelizmente, realidade apenas no contexto ficcional, tendo em vista que já observa-se no presente o desaparecimento de especieis, mares e florestas essenciais para o equilíbrio ecológico.    Por isso, se viu necessário o trabalho conjunto entre especialistas em questões ambientais e governos das principais nações mundiais para combate ao avanço das consequências do uso indevido e inadequado dos bens oferecidos pelo ambiente, como o efeito estufa, por exemplo. Acordos internacionais foram assinados, conferências envolvendo diversos países foram efetuadas, porém, o desmatamento, queimadas, a emissão de carbono e a contaminação de oceanos continuam em grande escala em nosso planeta, nos aproximando cada vez mais do futuro apocalíptico demonstrado na obra cinematográfica.      Tendo em vista os argumentos apresentados, pode-se concluir que zelar pelo ambiente é de suma importância para a sobrevivência da raça humana. A mídia contem uma grande missão na conservação da integridade ambiental, podendo financiar grandes campanhas publicitárias de conscientização e preservação da natureza e também promover documentários, séries, grandes reportagens sobre os malefícios que  a escassez e a poluição de recursos vitais podem proporcionar para as futuras gerações, para que assim possamos garantir que a Terra sem nenhuma forma de existência seja tema apenas de obras infantis e não uma triste realidade enfrentada pelos futuros cuidadores do nosso espaço.