Materiais:
Enviada em: 29/08/2018

Segundo Albert Schweitzer, ganhador do prêmio Nobel da paz de 1945, "O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominarem a si mesmo.". Essa afirmação evidencia e confronta a forma inconsequente como o ser humano tem saturado e prejudicado os recursos naturais. Nesse sentido, para que as gerações futuras não sofram as consequências, a relação homem e meio ambiente precisa mudar urgentemente.    Em primeiro lugar é importante ressaltar o desequilíbrio ecológico causado pelo homem. A grande exploração de recursos naturais de maneira indiscriminada e não sustentável tem gerado impactos enormes nos domínios morfoclimáticos do planeta e, consequentemente, diminuindo a biodiversidade. Dessa maneira, a vida na Terra está ameaçada e corre sérios riscos, como previu o físico Stephen Hawking. Segundo ele, caso não haja mudanças, o ser humano será extinto em, aproximadamente, seiscentos anos.     É válido frisar também, que o esgotamento dos recursos naturais são o fruto de séculos de uma mentalidade consumista desenfreada. De acordo com a psicóloga alemã Hannah Klein, a Revolução Industrial despertou um padrão de pensamento moderno pautado na busca incessante pelos bens de consumo, que além de prejudicar o planeta, afeta a saúde mental. Esse raciocínio ajuda explicar a alarmante notícia de que, no dia 1 de Agosto de 2018, a humanidade já consumiu mais recursos do que o planeta pode regenerar em um ano.     Fica claro, portanto, que o homem precisa restabelecer a harmonia com o meio ambiente. É necessário que a mudança comece com a quebra do hábito consumista, sendo extremante importante o papel das Escolas como formadoras de cidadãos. Para isso, é preciso haver palestras e dinâmicas que pregam a sustentabilidade e expliquem como o consumo exacerbado é maléfico a vida no planeta Terra. Dessa forma, o homem aprenderá a se relacionar com a natureza, sem que seja preciso dominá-la.