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Enviada em: 26/08/2018

O corriqueiro adágio de que o pior cego é aquele que não quer enxergar, se aplica com perfeição à atual relação entre ser humano e meio ambiente: seria um retrocesso, negar que a modernidade líquida somada às grandes devastações ambientais, torna tal relação desarmônica e incoerente. Para nortear o tema, vale mencionar uma estudo feito pela universidade de Standford, que afirmou que o planeta terra passa por uma suposta sexta extinção, porém agora, do meio ambiente, e não dos seres vivos. A questão agora é, que medidas podem ser tomadas para mitigar os problemas em torno desse assunto?     Mormente, cumpre lembrar que, um dos grandes empecilhos que atrapalham a coesão entre homem e meio ambiente, é a questão do desmatamento. De acordo com pesquisas feitas pela Embrapa( empresa brasileira de pesquisa agropecuária) atualmente, no Brasil, o número de pessoas intoxicadas com a água e verduras aumentou em 50%. O órgão afirma que isso é fruto do uso exagerado de agrotóxicos em plantações e que, além disso, contaminam a água e podem prejudicar a fora local. Ademais , outros dados do mesmo órgão, levantam que o equivalente a cinco campos de futebol, é a área desmatada por dia na América Latina , , voltadas, muitas vezes, para agricultura e a pecuária.   Outrossim, é fato que o consumismo mundial marca os tempos de “modernidade líquida”. Nesse sentido, o conceito proposto por Zygmunt Bauman, evidencia o quão rápido as coisas chegam, acontecem e avançam nos dias atuais. Todavia, quando se analisa a realidade consumista, nota-se que agilidade com que as coisas são compradas, muitas vezes sem necessidade, afeta negativamente o meio ambiente. Isso porque, é da natureza de onde muita das matérias-primas são extraídas, principalmente, as árvores, as quais poucas empresas realizam reflorestamento.   Conclui-se, portanto, que medidas são necessárias para que haja harmonia na relação do ser humano e o meio ambiente. Logo, o Governo Federal deve investir em órgãos de pesquisa, a fim de que estes possam desenvolver produtos alternativos que, em uma perspectiva futura, possam substituir os agrotóxicos. Paralelo à isso, é dever de toda  a população mundial não consumir de forma desenfreada e inconsciente, para que assim, o meio ambiente não seja diretamente ameaçado. Por fim, é imprescindível que uma organização multilateral seja criada, reunindo países de todos os continentes e com intuito exclusivo de defender o meio ambiente de algumas ações humanas ameaçadoras, tal como o desmatamento. Decerto assim, os problemas que corroboram para desarmonia na relação do homem e do meio ambiente, restringir-se-ão ao passado.