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Enviada em: 09/10/2018

Conferência de Estolcomo, em 1972. Protocolo de Kyoto, em 1998. Rio mais 20, em 2012. Acordo de Paris, em 2015. Esses quatro eventos tem em comum as preocupações das autoridades ambientalistas com o planeta, todos eles abordam medidas para a proteção e a diminuição das agressões ao meio ambiente. Entretanto, se de um lado há essa preocupação de outro há um total descaso de autoridades, como brasileiras, devido, principalmente, a uma falta de educação ambiental para a população e ao grande número de governantes ligados à bancada ruralista.     Em primeiro caso há a escassa educação a esse respeito. Hoje, no país mesmo com uma lei, no qual estabelece a criação de disciplinas de educação ambiental em todas escolas de ensino médio e do fundamental, a falta de fiscalização dos Órgãos da Educação em colocar essas matérias no currículo escolar acaba banalizando essa lei. E, por isso, grande parte da população fica desinformada a respeito das trágicas consequências trazidas quando não há o uso adequado do ambiente, e também não sabem escolher qual governante irá defender causas ambientalistas.      Em segundo caso, essa população desinformada elege algum deputado ou senador que faz parte da bancada ruralista, que é, na maioria das vezes, oposta aos projetos ambientais. Ao almejarem apenas o lucro, esses políticos acabam desrespeitando as leis e beneficiando questões parlamentares que apenas aumentam as agressões ao meio ambiente, como o desmatamento de florestas para expandir as fronteiras agrícolas. Fato que pode ser corroborado pelo filme "A lei da água", no qual deixa claro a influência desses governantes na elaboração do novo Código Florestal, em 2012, que em uma de suas pautas aumenta as hectares de florestas que podem ser desmatados, por exemplo. Tudo isso deixa explícito o retrocesso do país no que diz respeito a políticas ambientalistas.      Portanto, diante de problemas complexos como esse que ameça não apenas um grupo de pessoas, mas sim toda humanidade, é preciso que soluções sejam tomadas. As ONGs ligadas ao meio ambiente, junto a deputados ambientalistas devem fazer petições para serem enviadas ao Ministério da Educação, no qual coloquem em pauta a fiscalização da aplicação da Lei que garante o ensino ambiental em todas escolar do país. Essa fiscalização deve ser feita por meio do envio de autoridades do ministério para fiscalizarem trimestralmente o diário escolar, e também para mostrarem como aplicar  essa nova matéria: através de provas, de debates, de amostras culturais e de palestras com ambientalistas. Tais medidas tem como objetivo conscientizar os cidadãos desde pequenos,  através da educação,  sobre os cuidados com o meio ambiente.