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Enviada em: 13/10/2018

Conforme estabelecido pela Carta Magna brasileira, é dever do Estado e da sociedade preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Contudo, isso não é observado na atual conjuntura do país, tendo em vista os impactos ambientais negativos, como o desmatamento e as queimadas, causados pela ação antrópica. Nesse contexto, é cabível enfatizar como o consumismo aliado à negligência estatal são fatores corroborativos na problemática em questão.     Convém ressaltar, a princípio, o consumismo como um dos principais motores para tal problema. Indubitavelmente, com o advento da Revolução Industrial e, posteriormente, a globalização, inúmeras empresas difundiram-se buscando novas áreas com matérias-primas essenciais ao desenvolvimento industrial. No entanto, ao explorar a natureza de forma desenfreada visando a obter cada vez mais lucro com a comercialização dos produtos, degradam o meio ambiente. Prova disso é a expansão do agronegócio, no qual o desmatamento e as queimadas ocorrem de forma desarcebada. Segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a área desmatada da Floresta Amazônica cresceu 51% em apenas 20 anos. Desse modo, os biomas são explorados de forma imprudente, causando poluição local e prejudicando o ecossistema.         Cabe salientar, outrossim, que a negligência estatal é um fator preponderante na persistência dos desafios da relação do homem com o meio ambiente. Consoante ao educador Paulo Freire, "Ninguém luta pelo o que não entende e ninguém transforma aquilo que não conhece". Sob tal ótica, o Estado ao oferecer uma reduzida quantidade de informações as pessoas sobre os malefícios que a degradação da natureza traz, é uma entrave na preservação ambiental em sociedade. Observa-se o descaso governamental, na medida que, as autoridades embora conscientes do quão importante é preservar a natureza, não promevem ações sustentáveis para salvaguadar o meio ambiente       Torna-se evidente, portanto, que os desafios da relação do homem com o meio ambiente configuram um grave problema social que precisa ser revertido. Nesse sentido, é imperioso que o poder público seja mais intransigente acerca dos crimes ambientais, aumetando a fiscalização em áreas florestais e oferecendo incentivos fiscais a empresas que adotarem uma política mais sustentável, com intuito de mitigar a exploração desenfreada e proteger os ecossistemas. Além disso, a mídia deve atuar fornecendo mais informações sobre a situação na qual se encontra os biomas e as florestas do país, a fim de estimular uma empatia nos indivíduos em relação a presevarção ambiental e sua importância. Dessa forma, o meio ambiente será protegido para as presentes e futuras gerações, conforme assegurado pela Constituição Federal de 1988.