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Enviada em: 27/10/2018

A agenda 21 é um instrumento de planejamento participativo que visa o desenvolvimento sustentável. Contudo, quando se observa a realidade do Brasil, torna-se evidente que esse princípio não é posto em prática. Nesse sentido é importante analisar como o desmatamento e o manuseio inadequado dos recursos naturais tornam-se problemas para a natureza.       A princípio, deve-se ressaltar que as florestas são sequestradores de gás carbônico do planeta. Entretanto, com o avanço do desmatamento no país, principalmente pelo avanço da agropecuária, há um agravamento da desertificação e com isso a intensificação do aquecimento global. Segundo a WWF, cerca de 50% da vegetação original do cerrado já foi eliminado, além disso menos de 3% da sua área esta efetivamente protegida. É inadmissível o descaso do governo com os biomas brasileiros, por isso é necessária a adoção de medidas efetivas para a preservação.       Outrossim, a descoberta do petróleo, durante a segunda revolução industrial, proporcionou o avanço tecnológico da sociedade. Todavia, o seu manuseio de forma inadequada ocasiona em vários problemas para biodiversidade. Como o derramamento de óleo na Baía de Guanabara em 2000, que levou a morte de diversas espécies de peixes, prejudicando o turismo e a pesca local. É inquestionável que o progresso da nação precisa seguir um caminho benéfico, não só para a sociedade como também para o meio ambiente.       Evidencia-se, portanto que os planos da agenda 21 precisam ser postos em prática. Diante disso, o Ministério do Meio Ambiente deve reduzir o desertificação no país, através de incentivos ao reflorestamento nas comunidades e escolas, a fim de proteger os ecossistemas do país e abrandar o aquecimento global. Ademais, cabe ao governo, promover a redução dos desastres antrópicos, com a intensificação das fiscalizações e o aumento das punições aos infratores, com o objetivo de tornar as intervenções na natureza mais sutis. Com a adoção dessa ações, a relação do homem com a natureza será mais proveitosa no futuro.