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Enviada em: 25/10/2018

Com o advento da Revolução Industrial, iniciou-se um processo de transformação tecnológica em todo o mundo, marcada pela invenção das máquinas fabris e pelo uso de combustíveis fósseis como fonte de energia. Entretanto, os efeitos dessas mudanças tem sido sentidos na modernidade, uma vez que o equilíbrio ambiental é constantemente afetado pela ação humana. Nesse sentido, é possível destacar como principais razões desse conflito o surgimento de uma sociedade de consumo e a progressiva exploração dos recursos energéticos no país.      Em primeiro lugar, nota-se que o sistema capitalista é o principal responsável pelo incentivo ao consumo em excesso. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Akatu, cerca de 76% dos brasileiros não praticam o consumo consciente, isto é, o consumo ecologicamente correto. Isso acontece, sobretudo, devido a uma lógica capitalista que reforça a acumulação compulsiva de produtos, com vista à apropriação do lucro. Por sua vez, muitas são as consequências negativas trazidas para o meio ambiente, como o esgotamento de matérias-primas para a fabricação da mercadoria e o aumento da produção de lixo. Sendo assim, é preciso que a população adote práticas sustentáveis.        Outrossim, percebe-se as falhas da matriz energética mundial como um agravante da problemática. De acordo com o pensamento do filósofo Hans Jonas, a irresponsabilidade do homem no que se refere às questões ambientais, ameaça a sobrevivência das futuras gerações no planeta. Isso se evidencia, por exemplo, pelo aumento da frota de veículos no país, sobretudo automóveis, cuja grande maioria é movida a combustíveis fósseis. Contudo, além de ser um recurso esgotável, os motores a combustão são os principais responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, os quais possuem diversos impactos ambientais, como a influência no aquecimento global, mudanças climáticas e poluição. Logo, é necessário buscar a geração de energia por meio de fontes alternativas.      Diante dos fatos mencionados, percebe-se a necessidade de estabelecer uma relação harmônica entre o homem e o meio ambiente. A princípio, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com as Secretarias de Educação, criem campanhas de alerta aos efeitos da exploração do meio ambiente, por meio da apresentação de pesquisas e reportagens que ilustrem o quadro de degradação ambiental, citando causas, impactos e maneiras que possam ser evitados, a fim de que a sociedade possua hábitos ecologicamente mais corretos. Ademais, é de suma importância que o Poder Público invista na ampliação de empresas de reciclagem, em coleta seletiva e na obrigatoriedade da logística reversa. Dessa forma, será possível alcançar o desenvolvimento sustentável do planeta e garantir um futuro melhor para as próximas gerações, como é proposto por Hans Jonas.