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Enviada em: 19/10/2018

Na visão de Marx e Engels, a implantação do sistema capitalista traz consigo a necessidade de explorar e criar vínculos mundialmente. Nesse contexto, evidencia-se o problema da degradação desenfreada do meio ambiente para expandir o mercado consumidor, debatendo-se a respeito da eficácia das leis vigentes sobre as questões ambientais.  Primeiramente, é necessário compreender que o avanço capitalista está paralelamente ligado à destruição ambiental. Logo, impor limites ao segundo, significa, consequentemente, controlar a expansão do primeiro. Entretanto, no processo de globalização e no conceito da modernidade líquida de Bauman, tudo é rápido e descartável, o que torna inviável delimitar a expansão do sistema econômico.  Outra divergência existente é a ordenação judicial do país. Apesar de possuir uma legislatura ampla nas questões ambientais, o Brasil não pune crimes de poluição ao solo, além de falhar na agilidade dos processos. Afinal, mesmo possuindo grandes recursos naturais, esses são esgotáveis; e enquanto não há prioridade na efetivação das leis, permite-se que negligências, como o desastre de Mariana, prejudiquem a fauna, flora e principalmente a população, que depende indubitavelmente do meio saudável.  Infere-se portanto, a necessidade de proteger a natureza. O sistema governamental deve promover iniciativas de conscientização nas mídias e escolas, através de palestras e campanhas. Além de procurar acelerar o processo judiciário do país nas punições ambientais, para que ocorra o fim da morosidade entre o ato e a reconstrução dos danos; incentivando a aproximação entre homem e meio natural, e, como consequência, uma maior promoção de ações sustentáveis. Pois, sem tais ajustes, os recursos naturais se esgotam e corremos a favor de nossa autodestruição.