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Enviada em: 20/10/2018

Ainda em 1997, quando o protocolo de Kyoto foi apresentado aos países desenvolvidos com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera, os países que apresentavam maiores índices de poluição ambiental não ratificaram o acordo. Hodiernamente, não obstante, a sociedade ainda não apresenta consciência ambiental, dessa forma, os desafios para a mesma têm como base o descomprometimento ambiental e a preparação inadequada dos profissionais da educação, configurando uma chaga social.         Em primeiro lugar, o desabono acerca da poluição global constitui um dos principais entraves para a educação ambiental. Em 2001, potências industriais que assinaram o Protocolo de Kyoto passaram a negociar o “direito” de poluir – conhecido como “crédito de carbono”. Em vista disso, fica claro que a sociedade desconhece a dimensão dos problemas gerados pela poluição. Portanto, é preciso criar mecanismos que objetivem a informação social, para, assim, gerar comprometimento ambiental.               Outrossim, a falta de qualificação do corpo docente nas escolas é um dos obstáculos para a educação e conscientização ambiental. De acordo com Immanuel Kant, o homem depende da educação, e suas ações dependem daquilo que lhe foi ou não ensinado. Nesse aspecto, a manutenção do projeto pedagógico que propõe a instrução ecossistêmica é fundamental para garantir a efetividade da educação ambiental. A partir de uma educação de qualidade é possível reduzir os impactos ambientais gerados pelo homem.       Os desafios para educar as pessoas ambientalmente são nítidos e é preciso que o Governo, através do Ministério da educação, proporcione mecanismos de qualificação para os profissionais da educação com treinamentos, palestras e orientações sobre consciência e educação ambiental, para que, assim, eles possam ensinar adequadamente dentro de escolas e universidades. Ademais, o Ministério da Educação deve promover campanhas para informar a sociedade sobre os impactos ambientais, e deve, também, aliar-se à sociedade para que sejam gerados valores ambientais como respeito e zelo pela natureza, a fim de impedir o desabono ambiental.