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Enviada em: 28/10/2018

Com o descobrimento do Brasil, Portugal viu nas novas terras uma forma de crescer economicamente através da exploração da natureza e da busca pelas matérias prima. Tal aspiração, entretanto, intensificou-se exponencialmente após a Segunda Revolução Industrial, com a corrida Imperialista, o que tornou o homem mais ganancioso e ignorante, tendo para si duas únicas palavras-chave: desenvolvimento e lucro.    Em uma primeira análise, é preciso compreender que retiramos do meio ambiente muito mais do que necessitamos, isso porque nosso modo de viver está totalmente associado ao que é supérfluo. Exemplo disso foi à extração do Pau-Brasil e o cultivo de monoculturas como o café e a cana-de-açúcar, que reduziram a Mata Atlântica a apenas 7% da sua cobertura original. Somado a isso, temos a criação de unidades de conservação que buscam conter o desmatamento da Amazônia, para que não venha ter o mesmo fim. Entretanto, a fiscalização ainda é fraca e empresas continuam a explorar ilegalmente e em grande escala.    Além disso, a busca constante pelo lucro pode causar impactos irreversíveis à natureza. No Brasil, a displicência que deixou choques ambientais incalculáveis, foi o rompimento de rejeitos de mineração em Mariana, Minas Gerais, em que a falta de um planejamento de prevenção e o uso inconsequente do meio ambiente acarretou em uma verdadeira tragédia. No entanto, nada disso seria tão prejudicial se tivéssemos consciência e preocupação com a prevenção de desastres, pois falta-nos entender que a natureza não é totalmente autorrenovável e, por isso, precisamos extrair menos e reparar os danos que fazemos.    Dessa forma, portanto, fica claro que a prevenção ambiental é um fator importante que precisa passar por melhorias. Por isso, é essencial que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Governo, fiscalize e vigore as leis já existentes de forma que amenize os desastres e, empresas e indústrias venham a se incentivadas a serem mais adeptas a projetos verdes. Ademais, o Governo deverá aumentar as áreas de reflorestamento e trabalhar em campanhas governamentais para sensibilizar as pessoas a aprenderem lidar com a natureza. Pois só assim, a ganancia e ignorância humana deixarão de ser um problema ambiental.