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Enviada em: 20/09/2017

O uso racional do meio ambiente é uma das grandes preocupações do mundo contemporâneo. O Brasil enfrenta sérias dificuldades de conciliar crescimento econômico com a preservação da natureza. O desenvolvimento sustentável é um grande desafio que depende da reutilização de produtos, além da substituição das atuais fontes de energia por outras menos poluentes e renováveis.        Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa em nosso país, cultivou-se a ideia de que os recursos naturais  são infinitos e o desenvolvimento de uma nação está sujeito a sua exploração. Hoje, sabemos que a preservação do meio ambiente é uma condição básica para uma boa qualidade de vida da nossa geração e das futuras. Sendo assim, a reciclagem de materiais é indispensável em uma sociedade que se pretende sustentável. Atividade tão vital que, além de reduzir a produção de lixo, contribui para a menor necessidade de explorar a natureza. Contudo, essa prática ainda é muito discreta, muitas vezes restrita às pequenas associações de catadores, que trabalham em condições precárias.        É fundamental pontuar, ainda, que nossa matriz energética se concentra no uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural), que geram grandes impactos ambientais na sua obtenção, contribuindo, também, com a maior parcela das emissões de gases de efeito estufa, além de outros poluentes. A substituição desse modelo por fontes de energia limpa, como a solar e a eólica, representa um grande avanço rumo à sustentabilidade e a redução do aquecimento global. O Brasil apresenta um grande potencial de geração de energia usando a luz do Sol e a força dos ventos, recursos renováveis, abundantes e infinitos. Entretanto, os poucos investimentos em tecnologia dificultam a implantação e uso dessas modalidades, restringindo seu uso a poucas localidades.        A busca pelo desenvolvimento sustentável, portanto, deve ser uma luta de toda a sociedade. Cabe a União instituir políticas de incentivo ao desenvolvimento e implantação de energias limpas pelo setor privado, além de subsidiar empresas que trabalham com reciclagem de materiais, com o intuito de substituir fontes poluidoras e diminuir a extração de recursos naturais. As prefeituras, em parceria com ONG’s, devem apoiar e estimular associações de catadores de recicláveis, com cursos de capacitação e distribuição de equipamentos de proteção individual, a fim de garantir qualificação e segurança aos trabalhadores, contribuindo para a eficiência do processo e aumento da reutilização de recursos.