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Enviada em: 31/08/2017

"Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", por essa clássica frase de Lavoisier infere-se a constância da constituição de sistemas, sendo um deles o planeta Terra. Em primeira instância, vê-se, a base química e energética estável, passando esta por remodelação decorrente da ação de seus usuários. O homem, como tal, desde a pré história, utiliza da natureza para sua sobrevivência, relação que evoluiu agressivamente provocando, na contemporaneidade, impactos atrozes havendo urgência em saná-los para manutenção da própria espécie.   As primeiras grandes civilizações, a saber da Mesopotâmia e Egito, deram-se ao redor de rios, denotando a eminência dos recursos naturais para o homem. Em tal estágio histórico, a interferência antrópica era limitada pelo teor sagrado do meio ambiente, que fora externado em fontes como a "Oração do Nilo". Progressivamente, determinou-se a reconfiguração da relação do ser humano consigo mesmo e com o espaço, em que instaurou-se a fundamentação racionalista e científica. Deste modo, a natureza passa a ser objeto empírico com status de obtenção de lucro, fomentando massiva modificação e retirada de tal.  A atuação humana, demasiadamente, ao ambiente apresenta-se em seu ápice, classificação herdada de alterações comportamentais no século vigente. Nesse cenário, a Quarta Revolução Industrial aliada a consumação do capitalismo trouxe a dominação da tecnologia e do consumismo. Conforme a isso, Bauman teoriza a sociedade contemporânea como estrategista essencial do consumo, em que as relações pessoais são apoderadas pela mania de apropriar-se das coisas. Consequente a esse processo observa a exploração natural exacerbada para sanar a necessidade de produtos, suscitando os recorrentes problemas ambientais, a exemplo da escassez de água, poluição atmosférica e perda de biodiversidade, os quais a longo prazo tendem a comprometer a estabilidade humana no planeta.   Em virtude da análise explícita atenta-se para a imprescindibilidade de obras pontuais em vista de frear as transformações humanas à natureza. Ao encontro dessa meta compete ao Estado instituir planos de preservação, com proteção de áreas de extinção e teto para poluição atmosférica. Ademais, é viável fortalecer a legislação ambiental, punindo rigorosamente aqueles que a desrespeitarem, a fim de que com tais medidas minimize os efeitos nefastos da interferência antrópica. Agregado as medidas governamentais, à sociedade, por intermédio de ONG's e mídia, cabe fomentar ações efetivas para preservação ambiental, através de propostas para travar o consumismo e popularizar reutilização de produtos, ambicionando deter a retirada de recursos naturais.