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Enviada em: 06/07/2017

Na chamada Teoria de Gaia, James Lovelock afirma que o Planeta Terra é um organismo vivo com uma febre, causada por parasitas. Com isso, refere-se ao superaquecimento global, provocado pelos seres humanos. Um dos exemplos das consequências da relação desarmônica entre o homem e a natureza.  Primeiramente, uma das causas da utilização inconsciente da biosfera é o interesse na lucratividade. Mesmo que a Revolução Industrial tenha começado no século XVIII, foi somente em 1968, com o Clube de Roma, que começou a surgir preocupação com seus impactos e suas consequências para a humanidade. Mas, ainda hoje, o interesse econômico é predominante. Claro exemplo disso, é a saída estratégica dos Estados Unidos da América do Tratado de Paris. Além disso, a praticidade e o comodismo também colaboram com a problemática. De acordo com Bauman, sociólogo polonês, estamos em tempos de modernidade líquida. Ou seja, a sociedade está cada vez mais interessada em velocidade. Nesse âmbito, os fastfoods surgiram como alternativa e, juntamente com eles, adveio a superprodução de resíduos sólidos. Entretanto, a taxa de reciclagem não acompanhou esse acréscimo. Com isso, a população acaba prejundicando-se. Confirmando assim, a teoria de Hobbes: o homem é o lobo do próprio homem.  Torna-se evidente, portanto, que as ações antropológicas sobre a natureza precisam se tornar harmoniosas. Para isso, é de incumbência do Governo, em parceria com a ONU, investir em pesquisas referentes à alternativas sustentáveis que, ainda assim, gerem lucro. Além disso, a mídia possui papel fundamental para conscientizar a população sobre a reciclagem e os impactos ambientais. Podendo fazer isso através de propagandas televisivas e outdoors. Por fim, as prefeituras de todo o Brasil, em parceria com o Governo Estadual, devem investir em programas de reciclagem. Somente assim, podemos colaborar com o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, em 2015.