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Enviada em: 06/07/2017

A questão ambiental vem sendo bastante discutida, principalmente porque as mudanças no meio, causadas pelas ações antrópicas, contabilizam  uma série de repercussões no âmbito social e ecológico. Seja no meio rural ou urbano, as relações entre o homem e a natureza se mostram insustentáveis e, dessa forma, ameaçam, sobretudo, a qualidade de vida das gerações  futuras.   É importante pontuar, de início, que a agricultura brasileira agride o equilíbrio natural dos ecossistemas. Com vistas à maximização da produção, cada vez mais, se aplicam agrotóxicos em lavouras. Como efeito disso, rios, lagos, bem como a vida aquática passam a ser contaminados, pois grande parte dos resíduos afluem sobre os cursos de água. Ademais, com a expansão  da fronteira agrícola sobre as regiões Centro-oeste e Norte do País, intensificam-se as derrubadas de florestas, o que provoca perdas na biodiversidade vegetal e animal, uma vez que interfere na dinâmica e interdependência das espécies.   É fundamental pontuar, ainda, que os centros urbanos também contribuem para agravar tal problemática ambiental. É indubitável que a população urbana é uma grande produtora de lixo. Embalagens, plásticos e resíduos sólidos, muitas vezes, acabam tendo uma disposição indevida e, assim, causam transtornos ambientais e proliferam doenças. Soma-se a isso, a grande poluição atmosférica devido a liberação de gases do efeito estufa pelas indústrias e automóveis, os quais, segundo a Organização Mundial da Saúde, também são  responsáveis pelo aumento dos casos de câncer  de pele e esterilidade na população.     Percebe-se,  portanto, a necessidade de ações que integrem os dois setores ( rural e urbano) dentro de uma perspectiva mais sustentável e de menor impacto ambiental. Uma das medidas plausíveis será o Governo, em parceria com as empresas agrícolas, como EMBRAPA e dos setores industriais, desenvolver projetos voltados para conciliação dos interesses econômicos e ambientais. Em adição, as universidades federais e particulares devem ser instrumentos de auxílio na efetivação do supracitado, envolvendo mestres e acadêmicos nessa tarefa. Por fim, a sociedade pode realizar palestras de conscientização voltadas à educação ambiental, no intuito de garantir um ambiente saudável a todos, principalmente às futuras gerações.