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Enviada em: 24/08/2017

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Nesse sentido, com o avanço do capitalismo, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, o desequilíbrio da relação entre o homem e a natureza reflete negativamente essa realidade.       A princípio, a problemática tem origem no consumismo social. Nesse contexto, com a evolução histórica da Revolução Industrial, ao longo dos séculos XVIII,XIX e XX, os métodos e manejos de exploração de reservas não renováveis fulminaram inúmeros ecossistemas pelo mundo. Cabe acrescentar que a busca incessante por esses materiais é provocada indiretamente por uma sociedade de consumo que ainda está distante da ideia ambiental dos "3 erres" : reaproveitar, reciclar e reduzir.       Outrossim, as nações pelo mundo tratam a questão ambiental como política de segundo plano. Nesse contexto, pouco se avançou desde a primeira conferência ambiental realizada em Estocolmo, em 1972. Ao longo das últimas décadas, conferências, encontros e protocolos faliram frente as demandas supranacionais dos países poluidores. Exemplo notório é observado com a negação dos EUA e China em ratificar o protocolo de redução de emissão dos gases poluentes que causam o efeito estufa, gerando, desse modo, repercussões nefastas sobre a atmosfera.        É preciso que os seres humanos assumam, portanto, a responsabilidade diante dos problemas ambientais, uma vez que representa um retrocesso. Dessa forma, é preciso que a ONU sancione punições aos países que descumprem tratados ambientais, com fito em reduzir os desastres sobre a natureza. Além disso, urge que a mídia, por meio de campanhas, estimule a sociedade a praticar medidas simples de reaproveitamento, reciclagem e de diminuição do consumo, com intuito de reduzir as pressões de exploração do meio ambiente. Assim, com tais medidas, poder-se-á transformar os ecossistemas em locais equilibrados e livres de esgotamento.