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Enviada em: 03/09/2017

Na antiga Grécia, Platão alertava sobre os riscos de erosão devido as pastagens e o corte de madeira para o uso da lenha. Passados quase 2400 anos, a sociedade chegou ao limite, as rápidas transformações econômicas e tecnológicas estão esgotando a natureza. Com isso, urge leis rígidas e conscientização para evitar o descontrole da retirada de recursos naturais.       É indubitável que a relação entre o meio ambiente e a atual indústria ocasionou traumas. Em 2015, houve o maior acidente da mineração brasileira, quando a barragem da mineradora Samarco rompeu, liberando rejeitos e causando inúmeros impactos ambientais na região. Assim, fica evidente a negligência de empresas com o ambiente natural local.     Além disso, o capitalismo provocou um excesso de consumo em materiais descartáveis, que levam anos para se decompor na natureza. Isso se deve pela a fácil manipulação sobre a população, não expondo as consequências do descarte e da retirada da matéria prima. Dessa forma, o estado deve intervir em uma formação crítica desde o início da vida de um cidadão e na criação de leis para o controle de fabricação nas empresas.        Entende-se, portanto, que a crescente conturbação entre o homem e o meio ambiente se deve, principalmente, por interesses individuais. Logo, cabe ao Estado, a criação de leis mais rígidas e por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), intensificar as fiscalizações e a punição dos envolvidos. Ademais, a escola, por meio da sociologia e a filosofia, deve promover aulas dinâmicas e práticas aos alunos com o objetivo de passar conhecimento e respeito sobre a natureza. Desse modo, o dia cinco de junho - dia mundial do meio ambiente - deixará de ter um mero caráter simbólico.