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Enviada em: 02/09/2017

Todos têm direito ao ambiente ecologicamente correto equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Esse é um dos princípios defendidos pela Declaração dos Direitos Humanos. Entretanto, a dificuldade em conciliar atividades antrópicas e meio ambiente promove um cenário desarmônico.       Deve-se observar, primeiramente, que a dificuldade em se estabelecer um desenvolvimento sustentável caracteriza-se como uma das principais problemáticas em escala global. Dessa forma, muitos países optam por fontes de energia poluentes que produzem em larga escala em detrimento de fontes renováveis e limpas que necessitam de um alto investimento financeiro e não geram tanta energia. Um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia apontou que cerca de 80% da energia produzida mundialmente é proveniente de combustíveis fósseis, enquanto os outros 20% estão distribuídos entre as energias limpas. Logo, mudar esta realidade é uma necessidade e não um fato opcional.       É importante destacar, também, que o processo de desmatamento, presença de latifúndios e a caça ilegal contribuem diretamente para o desequilíbrio ambiental. Nesse sentido, a constante presença humana na natureza provoca danos irreparáveis como destruições completas de biomas, aumento de espécies da fauna e flora em extinção, alterações nas cadeias alimentares naturais, entre outros impactos. Exemplo disso, é o bioma brasileiro conhecido como Mata Atlântica que teve sua área reduzida em cerca de 90%.       Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam suas mãos para cultivá-las. Percebe-se na frase do professor e escritor Augusto Cury a dificuldade em estabelecer uma relação harmônica entre homem e meio ambiente porém isso precisa ser revertido. Portanto, é importante que haja participação de ONGs ambientais que promovam mutirões e auxiliem a população com dicas e tutoriais de sustentabilidade. Além disso, é preciso que mais reuniões globais sejam realizadas, como a Eco 92 e a Rio +20, visando um desenvolvimento mais sustentável. Ademais, participação da mídia incetivando a coleta coletiva de lixo e a fortificação dos "3Rs": reciclar, reutilizar e reduzir.