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Enviada em: 23/09/2017

Com o advento da urbanização, o número de indivíduos nas cidades aumentou exponencialmente e, com isso, as áreas que antes eram recobertas por vegetações cederam lugar ao concreto. Nesse âmbito, consoante a máxima de Newton, para toda ação há uma reação, ou seja, à medida que o homem desenvolve-se, a natureza retrocede. Por conseguinte, a problemática da relação entre o meio ambiente e o indivíduo torna-se discrepante uma vez que são constantes inversamente proporcionais.       Primeiramente, é necessário pontuar que a degradação do meio ambiente é fruto de uma urbanização caótica que teve início nos anos 50 e permeia até hoje. Ademais, o individualismo somado ao desejo incessante do ser humano em alcançar o sucesso financeiro colocam-se à priori à preocupação com a natureza. Como exemplo, pode-se citar o desmatamento da Amazônia em função da exploração da madeira e do carvão vegetal, sendo ambos comercializados a fim de alcançar a opulência do homem. Outrossim, o filme Wall-e, da Disney, retrata a realidade da Terra no futuro, que encontra-se devastada. Tal cenário, caso as ações antrópicas não mudem, não está distante.        Vale pontuar que a degradação da natureza está diretamente relacionada ao cenário calamitoso que abrange a realidade dos indivíduos. O fenômeno da inversão térmica, por exemplo, frequente nas grandes cidades, é consequência da falta de vegetação devido ao desenvolvimento das mesmas. Além disso, o processo de erosão do solo, que gera o desmoronamento nas encostas e destarte, os acidentes também são frutos do individualismo do ser humano, que fomenta a despreocupação com assuntos que não fazem jus ao interesse do mesmo. Assim, fica evidente o desafio entre a coexistência entre indivíduo e o meio.       Dessa forma, com o intuito de amenizar a problemática dos danos causados à natureza devido as ações antrópicas, urge que medidas sejam tomadas. O Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Federal deve criar uma lei que criminalize o desmatamento em virtude do interesse financeiro e bonifique àqueles que contribuírem com a lei. O Ministério da Educação e Cultura precisa realizar palestras nas escolas ministradas aos pais e alunos que coloquem em pauta os danos e as respectivas consequências que a degradação da natureza gera aos indivíduos. Outrossim, o Quarto poder necessita veicular campanhas de conscientização na internet que incentivem a reciclagem. Dessa forma, a realidade do filme wall-e estará longe.