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Enviada em: 22/09/2017

O uso racional do meio ambiente é uma das maiores preocupações do mundo contemporâneo. O Brasil enfrenta sérias dificuldades em conciliar crescimento econômico com a preservação da natureza. O desenvolvimento sustentável é um grande desafio que depende da reutilização de produtos, além da substituição das atuais fontes de energia por outras menos poluentes e renováveis.       Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa em nosso país, cultivou-se a ideia de que os recursos naturais são inesgotáveis e o desenvolvimento está sujeito a exploração deles. Hoje, percebe-se que a preservação do meio ambiente é uma condição básica para uma boa qualidade de vida da geração atual e das futuras. Desse modo, a reciclagem de materiais, aliada ao consumo de forma consciente, é indispensável em uma sociedade que se pretende sustentável. Atitudes tão vitais que, além de reduzirem a produção de lixo, diminuem a necessidade de explorar a natureza. Entretanto, os poucos investimentos em reciclagem e a  falta de informação e envolvimento da população na separação do lixo, tornam o processo subutilizado, restrito a pequenas associações de catadores.     É fundamental pontuar, ainda, que a matriz energética brasileira se concentra no uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) que geram grandes impactos ambientais na sua obtenção , contribuindo, também, com a maior parcela das emissões de gases de efeito estufa, além de outros poluentes. A substituição desse modelo por fontes de energia limpa, como a solar e a eólica, representa um grande avanço rumo à sustentabilidade e à redução do aquecimento global. O Brasil apresenta um grande potencial de geração de energia usando a luz do Sol e a força dos ventos, recursos renováveis e abundantes. Contudo, os poucos investimentos em tecnologia dificultam a implantação e aplicação dessas modalidades, restringindo seu uso a poucas localidades.        Portanto, a luta para harmonizar desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente  deve ser de toda sociedade. Cabe a União instituir políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento e implantação  de energias limpas pelo setor privado, além de subsidiar empresas recicladoras, com o intuito de substituir fontes poluidoras e diminuir a extração de recursos naturais. As prefeituras, em parceria com ONG’s, devem apoiar e estimular associações de catadores de recicláveis, com capacitação e distribuição de equipamentos de proteção individual, a fim de garantir qualificação e segurança aos trabalhadores. O Ministério da Educação, junto aos meios midiáticos, deve promover campanhas de educação ambiental alertando todo cidadão para importância preservação e do consumo consciente.