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Enviada em: 25/09/2017

A discussão sobre os desafios da relação entre o homem e o meio ambiente tem se mostrado cada vez mais necessária, uma vez que é reconhecido o aumento de tecnologias, visando, principalmente, facilitar a vida humana. Entretanto, o uso dessas é pensado de forma majoritariamente instantânea, o que mostra a falta de preocupação com suas consequências para o meio ambiente. Isso acontece devido a banalização e falta de interesse por parte do Estado.      Em primeira análise,  temos a banalização popular como antagonista nessa questão. É possível compreender esse tipo de reação como consequência de uma falha na educação ambiental, que é tão precária no Brasil. Ainda se fala muito pouco sobre sustentabilidade, formas de reciclar e reutilizar produtos, dificultando sua aplicação. Isso é comprovado através da quantidade de lixo encontrado em locais impróprios, que apesar de causar forte impacto ambiental, é encarada com naturalidade pela população.     Além do fator social, é inegável que a participação do Estado de forma negativa traz agravantes imensuráveis. A falta de políticas que mobilizem o cidadão ao consumo consciente e o mau funcionamento de programas que visam a sustentabilidade faz com que o problema seja mascarado, dando a falsa impressão de que algo esteja, de fato, sendo feito. O reflexo disso é a enorme bola de neve formada, mostrando aos poucos suas devastadoras consequências por meio de desastres e perdas humanas.      Fica claro, portanto,  a necessidade de superar esses desafios por meio da conscientização e cumprimento de responsabilidades políticas. Logo, é cabível a instauração de programas que, além de educar, tornem possível sua fiscalização por parte de todos, como oficinas de reciclagem nos bairros e coleta seletiva obrigatória de matérias que serão nelas utilizados. Junto a isso, a aplicação de multas mais severas, tanto para empresas quanto para pessoas que descumpram as leis pré estabelecidas, buscando a maior preservação possível para o futuro.