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Enviada em: 15/10/2017

"A humanidade está serrando o galho em que está sentada". Dita foi pelo bacteriologista alemão, Paul Ehrlich, essa máxima expressa a velocidade de extinção da humanidade, que pela falta de consciência ecológica está desequilibrando o meio. Essa irracionalidade é gerada pelos interesses das grandes empresas e do desrespeito do indivíduo para com o meio ambiente.      Em primeira análise, o uso desmedido das multinacionais gera um enorme impacto ambiental. O objetivo dessas empresas é o lucro, a maioria não segue as leis e os códigos ambientais propostos para garantir uma harmonia entre o homem e o meio. Com isso, retiram árvores e poluem águas, intensificando o efeito estufa com a liberação de dióxido de carbono, e despejando fertilizantes e agrotóxicos, contaminando aquíferos e mananciais.     Outrossim, a população mundial corrobora para que hajam distúrbios ecológicos, seja no meio terrestre, seja no aquático. O consumo desenfreado gera acúmulos exorbitantes, que dificultam tanto a decomposição, quanto o processo de reciclagem, como o do plástico e do metal. Entretanto, não é só consumindo que a sociedade contribui para o assassinato do meio ambiente. As queimadas, os desmatamentos e a compactação do solo colaboram para a destruição da vida no planeta.      As empresas e as pessoas estão se esquecendo de um conceito muito importante para o equilíbrio ambiental: o do desenvolvimento sustentável, termo criado em 1987 para definir que as necessidades do hoje devem ser supridas, sem comprometer as futuras gerações. Para isso, é necessário, portanto, que órgãos fiscalizadores acompanhem e avaliem minuciosamente as etapas de produção, constatando que há uma preocupação ambiental. É preciso também que a mídia televisiva divulgue dados estatísticos sobre emissões de gases poluentes e índices de desmatamento, engajando a sociedade a combater qualquer desequilíbrio ecológico, garantindo o acesso às futuras gerações.