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Enviada em: 03/10/2017

O ser humano desenvolveu técnicas e tecnologias para intervir no meio  ambiente a seu favor. Mas, até que medida estamos sendo coerentes nessa utilização? Qual o percentual de construção e destruição estamos criando? Qual o limite do necessário e da ganância para o nosso apetite?  Em nosso pequeno tempo de ação no planeta terra - os macacos surgiram a 70 milhões de anos, os primeiros hominídeos há 3 milhões e os avatares humanos que despertavam sua inteligência entre 200 e 500 mil anos- ocupamos os mais remotos rincões, viajamos os espaços siderais e fomos aos pequenos infinitos celulares. Em contrapartida a toda essa tecnologia, poluímos os rios, afetamos a camada protetora de ozônio e estamos destruindo espécies vegetais e animais em uma velocidade nunca vista em nossa história (atualmente, cem vezes mais rápido do que a nossa média).    Por que temos de destruir para construir? Nossa grande reflexão e desafio é como progredir sem destruir nossos recursos naturais. Há nesse ponto de nossa história muitas ações para minimizar os impactos de nossa intervenção no meio  ambiente: nunca se falou, se pensou e se reciclou tanto. Muitas mentes buscam soluções para o transporte público ser mais eficiente - um caminho de extrema importância para diminuir a frota de automóveis e amenizar os efeitos da poluição. O terceiro setor, as ONGS , se movimentam para conscientizar a sociedade e efetivar ações em prol da conservação de espécies, rios, mares e populações em estado de extrema pobreza, onde tudo falta, inclusive a água potável, desparecida nos processos poluentes, de degradação de nascentes e contaminação dos lençóis freáticos.    Mas, o que vemos, é que todas essas ações- louváveis e necessárias- não estão sendo suficientes para nos proteger de nós mesmos. Mas parece ser o único caminho. A consciência de cada um é a solução, a luz no fim do túnel. Nossa sede de conhecer, se apoderar e transformar se transformou, muitas vezes, em ganância, cabe, agora, o papel de mudar essa realidade a cada um de nós. Individual e coletivamente.