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Enviada em: 07/10/2017

Gonçalves Dias e seus autores contemporâneos exaltaram as belezas naturais do Brasil em suas obras. No poema "Canção do Exílio", por exemplo, o eu lírico declara quão incomparável é a natureza nacional. Entretanto, essa relação harmoniosa entre meio ambiente e homem restringe-se somente à literatura pois ainda há empecilhos que dificultam a transposição da ficção para a realidade.        A princípio, é válido notar que a maioria dos impactos ambientais não envolvem pesquisa prévia a sua realização. Devido ao anseio pelo lucro, não há real análise das futuras transformações, logo, a prevenção das possíveis consequências não acontece. Dessa forma, ocorrem desastres ambientais tais como o da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, onde todo o ecossistema local foi destruído, além de causar prejuízos socioeconômicos.       Ademais, a grande quantidade de lixo urbano, geralmente, não é descartada corretamente. Em virtude de o lixo ser eliminado em locais não apropriados, por exemplo, lixões a céu aberto, gases responsáveis pelo aquecimento global são lançados à atmosfera, agravando esse fenômeno. Outro produto negativo é a contaminação das águas superficiais que levam a resultados como eutrofização e magnificação trófica.       Fica claro, portanto que vários fatores impedem o relacionamento saudável entre natureza e ser humano. A fim de resolver o impasse, as prefeituras municipais do país deveriam diminuir a quantidade de lixo eliminado através da implantação da coleta seletiva. O Estado poderia amenizar os impactos ambientais por meio de intensa fiscalização para garantir o estudo e prevenção de prováveis catástrofes. Talvez dessa forma, poderemos viver o romantismo no século XXI.