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Enviada em: 07/10/2017

Segundo Aristóteles, " ato é aquilo que o indivíduo é em si e potência é aquilo que a objeto pode ser". Com base nessa definição,o Brasil, atualmente, é um poluir em ato, já que produz grandes quantidades de CO2 devido ao excesso de carros, o que é um problema derivado do modelo desenvolvimentista de Kubitschek,  e possui um considerável número de termelétricas,mas é um país energeticamente limpo em potência. Cabe, então, analisar de que forma a emissão excessiva de dióxido de carbono impacta a sociedade, assim como discutir soluções que fariam do território nacional um país limpo em ato.     Em primeiro lugar, convém lembrar quais são as causas e consequências do consumo de combustíveis fósseis por parte do setor automobilístico. O Brasil, além de possuir um sistema rodoviarista consolidado, é também um país emergente, que proporciona aos cidadãos um crescente poder de compra e esse sempre tende a gastar com automóveis, aumentando ainda mais a força do setor de transportes, que é responsável por 70% do consumo de petróleo mundial. Isso faz com que a emissão de CO2, o maior responsável pelo efeito estufa, cresça, piorando, dessa forma, o aquecimento global e o derretimento da perma frost.    Porém, há outro setor na nação que também gera impactos significativos ao meio ambiente. As termelétricas nacionais, a fim de gerar energia elétrica, utilizam-se do carvão mineral, maior emissor de dióxido de carbono, que é caro, poluidor e pouco eficiente, pois a energia gerada por uma tonelada de carvão corresponde  a mesma energia proporcionada por uma grama de urânico hidratado. Essas usinas agrava os problemas ambientais já existentes e consomem verbas que poderiam ser destinadas a projetos sustentáveis e benéficos aos cidadãos.    Fica nítido, portanto, a existência de problemas acerca da relação entre homem e o meio ambiente, entretanto, esses podem ser resolvidos desde que a sociedade tome as decisões corretas. De início, o Governo, na tentativa de diminuir a quantidade de carros que se locomovem com derivados do petróleo, poderia incentivar o uso de bicicletas como modal de transporte e aumentar o número de ciclofaixas nas grandes cidades, como forma de incentivo.O Estado, em parceria com universidades e empresas, também poderia aproveitar o potencial solar das regiões Norte e Nordeste, já que são locais com alta incidência solar, pois são lugares próximos à linha do equador, e iniciar projetos que visam utilizar usinas fotovoltaicas, com o intuito de diminuir a necessidade de termelétricas, assim, fazendo do Brasil um país energicamente limpo em ato.