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Enviada em: 01/11/2017

Com o advento das revoluções industriais, iniciadas no século XVIII, foram desenvolvidas tecnologias que permitiram ao homem explorar, de forma mais eficiente, os recursos do planeta Terra. Entretanto, com a consolidação do sistema capitalista, que induz o consumismo e a busca pelo lucro exacerbado, o uso dos recursos ambientais intensificaram-se significativamente, causado sérios desequilíbrios ecológicos. Sendo assim, é imprescindível que órgãos de influência global atuem de forma a minimizar essa problemática.         Primeiramente, é importante pontuar que o modelo de produção Toyotista, desenvolvido e disseminado na segunda metade do século XX, intensificou o consumo por apresentar, nos seus produtos, erros de fábricas intencionais, induzindo os clientes para inserção na rotatividade comercial. Análogo a isso, temos a questão da obsolescência programada, o que faz o consumidor a adquirir, constantemente, novos produtos e descartado aqueles vistos como obsoletos. Com isso, é notado que essa ideologia de mercado mundial é fortemente prejudicial ao ambiente, pois a extração de recursos para a produção industrial gera inúmeros impactos ambientais, uma vez que são desmatadas grandes áreas florestais para isso, e são emitidas grandes quantidades de gases poluentes para atmosfera, intensificando o efeito estufa. Outrossim, é o intenso hábito consumista da população mundial, gerando grandes contingentes de lixo.       Além disso, é necessário frisar a questão do desenvolvimento de atividades econômicas  como a agropecuária. Dado que, para a prática dessa atividade são necessárias grandes áreas territoriais, e para isso é praticado um grande desmatamento e devastação de determinado meio natural. Ademais, opondo-se a preservação e conservação do meio ambiente, há a questão ideológica capitalista, que impede alguns países de aceitarem sanções promulgadas em conferencias mundiais do meio ambiente, como a China e os Estados Unidos, alegando que ações que visam a redução da emissão de gases estufas, por exemplo, prejudicaria sua economia.        Fica evidente, portanto, quantos são os desafios existentes entre o homem e o meio ambiente. Dessa maneira, é primordial que instituições políticas de influência em escala mundial, como a Organização das Nações Unidas(ONU), atuem de forma a mitigar essa premissa. Logo, é fundamental a realização de conferências mundias do meio ambiente na qual busquem convencer as nações sobre o tamanho da problemática ambiental da qual passa a Terra e a adotarem a prática do desenvolvimento sustentável. Além de impor metas obrigatórias, aos países mais poluidores do planeta, para redução da emissão de gases estufa, para assim, garantirmos um mundo melhor para as gerações vindouras.