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Enviada em: 30/10/2017

Para o escritor e biólogo Edward Wilson, não existem motivos justificantes da destruição do legado natural da Terra. Depreende-se, diante disso, que existem desafios na relação entre a humanidade e o meio ambiente. Isso porque o capitalismo, verdadeiro motivo do contratempo, pode violar tal louvável princípio e, consequentemente, impulsionar prejuízos para a natureza.    De início, vê-se que o vigente sistema econômico adotado por humanos age na manutenção do problema. Assim, é notável a utilização de matéria-prima, por exemplo, de florestas para a produção de grande parte dos utensílios a serem vendidos. O problema surge, então, quando os limites naturais não são respeitados - isto é, quando essa utilização passa a agredir o meio ambiente. Não é à toa, por conseguinte, que o bioma brasileiro "cerrado" esteja ameaçado por causa de sua constante utilização para o agronegócio - esse incorreto exacerbado uso do território advém do principal objetivo do capitalismo: quanto mais lucro, melhor; ainda que tais atitudes não sejam necessárias em extremo. Destarte, esse cenário demanda a implementação de medidas para sua amenização, porquanto não é razoável consentir com um problema que acarreta danos para a natureza.      Nesse sentido, observa-se que desrespeito em questão pode influir em vários ecossistemas. Isso porque há degradação de localidades como o cerrado e a floresta amazônica, que são habitats de inúmeros animais, os quais podem perder suas moradias e, ao longo dos anos, entrar em extinção. Acresce, ainda, que a queda de árvores está intimamente ligada ao aquecimento global, visto que sem elas a captura de gás carbônico é diminuída e, dessa maneira, a atmosfera passa a reter mais calor. Consequentemente, vários seres são atingidos, principalmente nos continentes polares, haja vista o derretimento de grandes estruturas de gelo. Assim sendo, seja pela disseminação de práticas sustentáveis ou pela ação do setor jurídico, esses desafios devem ser combatidos, a fim de que o meio ambiente não sofra tanto por ações humanas.      Esse panorama, portanto, advém de razões econômicas e acarreta contratempos. Para resolver isso,  com o fito de diminuir o impacto capitalista na natureza, cabe ao Poder Legislativo, por meio das criação de um estatuto que indique práticas sustentáveis obrigatórias,  impedir que empresas abusem do patrimônio natural apenas por lucro. Ademais, para tornar ainda mais raros esses casos de desrespeito, compete ao Poder Judiciário a criação de leis rígidas que, por intermédio de pagamento de indenização ao Estado, punam as instituições que não cumprirem as regras sobre sustentabilidade. Feito isso, o ambiente não mais será tão violado pela humanidade, o que promoveria a afirmação de bons fundamentos de Edward Wilson: preservação do legado natural da Terra.