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Enviada em: 29/10/2017

Desde os processos nominados "revoluções industriais" e a elevação do capitalismo, o mundo vem priorizando excessivamente mercado e produção em perda dos valores essenciais. Diante tais fatos, hodiernamente, muito tem-se discutido sobre problemas ambientais no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário conhecer os desafios existentes da relação entre o homem e o meio ambiente na sociedade brasileira.       Segundo Paul Atson, co-fundador do Greenpeace, inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente. Posto isso, a concepção histórica de que os recursos naturais são inesgotáveis ocasionou a exploração inconsciente destes. Nessa perspectiva, o desmatamento vasto de áreas vegetativas e o consumo inadequado de reservas hídricas provenientes do desenvolvimento de atividades agropastoris desde a década de 70, proporcionaram ao ambiente impactos irreversíveis a curto prazo, à guisa de exemplo, tem-se a erosão do solo. Portanto, a convicção dos antepassados reflete na atualidade de forma desarmoniosa, visto que a degradação da natureza extingue diversos ecossistemas.       Além disso, conforme Hans Jonas, em seu livro " O Princípio da Responsabilidade", é preciso que desenvolva-se de maneira conveniente para que as gerações futuras não usufrua das consequências do passado. Nesse enfoque, o poder de coercitividade das mídias mediante a ascensão ao capitalismo urge nos indivíduos a necessidade de consumo. Diante disso, a influência dos meios de comunicação  na sociedade contemporânea ao consumo de bens - tais como produtos eletrônicos, roupas, automóveis, entre outros -, ocasiona sequelas ao meio ambiente, visto que a demanda por estes produtos leva à maior produção industrial e, consequentemente, à poluição ambiental, ou seja, emissões de gases estufa para a atmosfera. Em síntese, é preciso haver soluções plausíveis acerca da irresponsabilidade do tecido social em relação ao consumismo.       De acordo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, cabe ao Ministério do Meio Ambiente expandir políticas que aponte as consequências causadas à natureza pela ação antrópica e mostre as possibilidades do desenvolvimento de maneira sustentável disseminando nas sociedades e escolas palestras socioeducativas, além de propagar na mídia anúncios que sensibilize  a população a respeito dessa problemática com o propósito de retardar a escassez de recursos essenciais ao ser humano.