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Enviada em: 28/10/2017

Em detrimento da qualidade de vida, a Revolução Industrial do século XIX trouxe o início dos desequilíbrios ambientais causados pela ação humana em alta escala. O desenvolvimento das cidades e o crescimento da população põe em xeque a relação entre o homem e o meio ambiente e propõe o dilema do desenvolvimento sustentável.         No que se refere ao momento de ignição dos primeiros desequilíbrios ambientais, pode-se destacar a Primeira Revolução Industrial como principal agente das relações desarmônicas com o meio ambiente. Para atender às necessidades da população em processo de urbanização vigente, o advento da máquina a vapor contribui para a propulsão dos processos industriais. Entretanto, esse cenário trouxe consigo a poluição e a superexploração dos recursos naturais para manutenção da produção.          Somado a isso, o processo de urbanização saturou a concentração populacional nos grandes centros da civilização. Com mais pessoas vivendo nas grandes cidades, as industrias aumentaram sua produtividade e, por consequência, a exploração dos recursos naturais. Essa superexploração acarretou drásticos desequilíbrios para o meio ambiente, tais como o agravamento do efeito estufa, as inversões térmicas nos centros urbanos, as chuvas ácidas nas florestas, tal como vêm a acontecer em países como a Noruega no norte da Europa.            Sendo assim, um dos grandes dilemas do mundo moderno é a sustentabilidade como forma de combate à superexploração dos recursos ambientais e aos desequilíbrios ecológicos. Cabe aos governos mundiais, ações do sentido de regular a indústria com pressões fiscais mais rígidas, endurecendo a legislação ambiental de forma a pressionar eficientemente a indústrias para construção de uma consciência ambiental. Dessa forma, os processos exploratórios podem padronizar-se e sem acessíveis à fiscalização de órgãos públicos ligados ao Governo, garantindo uma melhor ingerência dos recursos naturais e a consequente prosperidade de um futuro sustentável.