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Enviada em: 28/10/2017

Durante a Revolução Industrial, o homem ampliou seu ritmo de exploração do ambiente, extraindo e poluindo muito mais do que o normal até então. Após esse período, essa relação abusiva aumentou ainda mais, principalmente em prol do crescimento econômico, causando, assim, uma série de impactos que têm consequências imediatas e a longo prazo.   De início, é possível perceber que o homem, em sua maioria, enxerga a natureza como fonte de recursos que deve ser explorada. Contudo, ao contrário dos índios, ele retira mais do que o necessário para sua sobrevivência. Isso é motivado pela busca pelo desenvolvimento e capital, haja vista que uma maior extração resulta em uma produção proporcional, e, consequentemente, a maiores índices de consumo e geração de renda. Donald Trump, por exemplo, anunciou, recentemente, a retirada dos EUA do Acordo de Paris, defendendo o progresso econômico, ilimitando, dessa forma, a produção de gás carbônico pelas indústrias, gerando, com o passar do tempo, aumento na temperatura global e seus efeitos.   Ademais, os resultados das modificações prejudiciais do homem no ambiente já estão sendo percebidos. De acordo com a Universidade de Stanford, o globo vive a sexta grande extinção, pois diversas espécies de fauna e flora estão desaparecendo. Além disso, é inegável que essas consequências também afetam o próprio indivíduo, como foi visto no desastre da cidade de Mariana, no ano de 2015, na qual o rompimento da barragem de mineração deixou milhares de pessoas desabrigadas.    À luz do exposto, percebe-se que a busca exacerbada pelo lucro pode gerar danos irreversíveis. Portanto, o Estado deve controlar esses impactos, por meio do aumento de fiscais ambientais selecionados por concursos públicos e da melhoria de leis através do Poder Legislativo, a fim de evitar que empresas tenham um comportamento insustentável. O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, precisa capacitar as instituições, utilizando-se de cursos ministrados por gestores profissionais, com o objetivo de fazer com que elas adotem práticas proativas de preservação.