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Enviada em: 01/11/2017

Um tópico que requer análise urgente e sensata, diz respeito às relações do homem com meio ambiente e seus desafios. Acerca disso, duas questões se destacam: o consumo atrelado à práticas errôneas, no que tange o descarte de resíduos sólidos e o predomínio do desmatamento, correlacionado as tecnologias no setor agrícola.  Desde os processos denominados "revoluções industriais" na Europa e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados, em detrimento das necessidades humanas essenciais, inclusive o Brasil. Desse modo, em pleno século XXI, o país perpassa por problemáticas, no que diz respeito, o descarte inadequado de lixo, comprometendo a saúde pública, proliferação de enchentes e a questão visual das cidades. Para exemplificar tal fato, dados da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), aponta que o Brasil produz em média cerca de 400 quilos de resíduos por habitante, quantidades similares a de países desenvolvidos como a Hungria, ademais, seu descarte é inadequado, equivalente a países pobres, como a Nigéria.  Concomitante a isso, com o processo do mercado consumidor no mundo globalizado, tem-se a necessidade dos países economicamente agrícolas, como o Brasil, exportarem produtos em bom estado de conservação, e para isso usa-se o agrotóxico, no intuito de prevenir e exterminar pragas das plantações. Nesse sentido, segundo dados  do  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a utilização de agroquímicos é a segunda maior causa de contaminação dos rios no país. Dessa forma, seu uso exacerbado também compromete o solo, e com isso locais expostos de modo direto com esses produtos, podem sofrer processos acidificadores e morte da biodiversidade local, o que contribui para a degradação do meio ambiente.  Em face do exposto, de maneira análoga a lei da inércia, enquanto forças governamentais não agir, tais problemáticas se perpetuarão. Em síntese, o Ministério do Meio Ambiente ligado as grandes empesas alimentícias e tecnológicas, devem promover polos de descarte de resíduos sólidos, desde metrópoles a pequenas cidades, no intuito de acarretar a prática de eliminação adequada do lixo que pode ser reciclado, fazendo com que a população participe desse método educacional e ambiental. Além disso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), deve fomentar criação de aplicativos tecnológicos, com a função de que a população denuncie abusos de agroquímicos nas regiões mais interioranas e com isso ter uma interligação entre as cidades, e maior abrangência nas fiscalizações.