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Enviada em: 04/11/2017

"Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come". A frase, que foi retirada de uma carta de um cacique para um ex-presente dos Estados Unidos, é uma representação do quão ignorada é a questão da preservação do meio ambiente ao longo dos anos. Hoje, no entanto, diante da grande proporção de problemas ambientais, a questão tornou-se constante e latente, tornando o mundo cada dia mais insustentável para a vida. Logo, repensar o cenário mundial para que haja equilíbrio entre o progresso e a degradação é imprescindível.  Em primeira análise, é importante salientar que o atual sistema capitalista vigente tem como uma de suas bases o estímulo constante ao consumo. Uma das formas para obrigar os indivíduos a consumirem é a obsolência programada, em que os fabricantes atuam para que o bem consumido torne-se rapidamente obsoleto e, assim, o indivíduo busque comprar outro. Com pessoas comprando freneticamente, torna-se um problema tanto o excesso de lixo como também o uso exacerbado de recursos naturais para a produção de novos bens. Outro ponto preponderante além do consumo de bens materiais, é o consumo para alimentação. Tanto a agricultura como a criação de bovinos tem como necessidade o intenso uso de uma grande quantidade de terra, promovendo o desmatamento e a desertificação. No Brasil, por exemplo, 80% do desmatamento ocorrido entre 1990 e 2005 foi em função da pecuária, segundo a Organização das Nações Unidas. Portanto, tendo em vista o desejado equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade, é necessário a mobilização do Estado, da população e das iniciativas privadas. O primeiro deve promover estímulo ao uso de recursos renováveis nas produções pelas iniciativas privadas, através da redução de impostos, diminuindo, assim, a quantidade de lixo e a escassez de recursos não renováveis. A população, por sua vez, deve se conscientizar sobre consumismo exacerbado de bens e alimentos.